terça-feira, 6 de agosto de 2013

Menino com leucemia morre dois dias após casamento dos pais

Casal antecipou união para que filho pudesse participar. Médicos haviam dado semanas de vida para Logan Stevenson. Um menino de 2 anos que sofria de leucemia morreu nesta segunda-feira (5) apenas dois dias após o casamento de seus pais - a união foi antecipada em cerca de um ano para que o filho pudesse participar e aparecer nas fotos. Logan Stevenson morreu na casa da família em Jeannette, na Pensilvânia. Ele havia sido diagnosticado com leucemia logo após o nascimento. O casamento dos pais de Logan, Sean Stevenson e Christine Swidorsky, aconteceu no último sábado (3). O menino entrou no colo da mãe. Em tratamento contra a leucemia e outras complicações, o menino teve um dos rins retirados e tinha uma massa no remanescente. Na semana passada, médicos disseram que o menino teria mais duas ou três semanas de vida. “Queremos Logan nas nossas fotografias de família, e queremos que ele veja seu pai e sua mãe se casando”, afirmou Christine.

Chá de graviola cura o câncer?

A graviola ou Annona muricata, L é uma dicotiledônea da família Anonaceae. É conhecida em espanhol como aguanábano, em inglês como soursop e é corossolier em francês. Agora, ao que interessa começando com uma notícia pouco animadora: "Se um dia você ouvir falar que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério. O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem patologias que, em comum, têm apenas a célula maligna." É o que diz o médico Dráuzio Varela no artigo A cura do câncer publicado na Folha de São Paulo do dia 26 de junho de 2004 (Caderno Ilustrada, página E12). A mensagem, que circula desde março de 2003, começa com uma pessoa se dizendo conselheiro da CIESP-Zona Norte e logo surgem as perguntas: o quê? de onde? CIESP é a sigla de Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, mas essa resposta traz outra pergunta: que autoridade tem um conselheiro da CIESP para garantir os propalados efeitos milagrosos da graviola ou da jurubeba? Essa eminente autoridade não se identifica nem assina a mensagem. É como se bastasse um suposto cargo de entidade paulista, cargo esse ocupado por pessoa não identificada, para assegurar os efeitos milagrosos da hortelã da folha miúda. Ou da graviola. Tanto faz. Como se não bastasse o anonimato do contador da história, ele também não menciona o nome do nosso diretor nem tampouco o nome da mulher dele - do diretor - que viveu essa inédita experiência. Também não existe nenhuma informação confiável a partir da qual se possa conferir a existência das pessoas (quase :-) mencionadas. Esse é o típico boato: não sei quem falou que não sei quem, mulher de não sei quem, viveu, em um lugar indeterminado e não sabido, uma experiência inédita: não sei se pesquisando na Internet, mas a noticia estava num site ou revista alemã/ americana (?) e intitulava-se CANCER "MAGIC BULLET" DISCOVERED (chi, agora me lembro: era em inglês :}... Que história mais mal contada... Antes de continuar: pode até ser que a graviola sirva de remédio para alguma coisa, mas bastaria esse conjunto de indeterminações para comprometer a validade da informação fornecida. O fato é que, à primeira vista, a mensagem parece um spam de propaganda de produtos derivados da graviola, mas nenhum dos links nela contidos remete a sítios de venda de medicamentos, chás, mezinhas ou coisas equivalentes. Um dos links remete para o ACAM - American College for Advancement in Medicine. O ACAM afirma em uma de suas páginas: ACAM DOES NOT PROVIDE MEDICAL ADVICE TO THE PUBLIC Ou seja, a entidade não provê aconselhamento para o público e destina-se, exclusivamente, à classe médica. E nada menciona sobre soursop. E os outros links? www.aaem.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola. www.icimed.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola. www.meridianvalleylab.com - Meridian Valley Laboratory (última atualização em 26 de abril de 2000): nenhuma referência a soursop ou graviola. www.tahoma-clinic.com - Tahoma Clinic and Dispensary: nenhuma referência a soursop ou graviola. Chama a atenção a grafia da palavra Intergrative. Ao pesquisar no Google a expressão cancer graviola OR soursop OR corossolier (opção 'todos os idiomas'), retornam mais de 1.400 resultados. Dos 40 primeiros, 2 páginas não puderam ser localizadas e 37 links remetem a saites que vendem extrato de graviola, cápsulas de graviola ou coisa semelhante. Há páginas mencionando a graviola como árvore originada das profundezas das florestas tropicais da Amazônia. A Amazônia também é 'explorada' nesse sentido... Em muitas das páginas, a graviola é indicada para hipertensão, disenteria, artrite, gripe, malária, nevralgias, reumatismo, febre, náuseas, úlcera. E câncer. Uma delas pertence a empresa de serviços de limpeza e logo vem a pergunta: qual a autoridade ou competência de empresa de serviços de limpeza para apregoar virtudes de medicamentos? No artigo Graviola - A cura da hora o Instituto Day Care informa: ... não há formulação oficial aprovada pelo Ministério da Saúde, indicação formal reconhecida pela medicina oficial nem consenso entre especialistas de que o uso da graviola ou de qualquer um de seus derivados, até o momento, seja benéfico para pacientes com câncer. Afinal de contas, chá de graviola cura ou não cura o câncer? Para saber a resposta correta, converse com o seu médico. Veja o que ele diz sobre isso e também sobre outras lendas semelhantes que circulam pela Internet. Ele vai dar a orientação adequada. Enquanto isso, não acredite em curas milagrosas ou algo que se apresenta como 10.000 vezes mais forte do que tratamento convencional. Considere, ainda, que a embalagem do chá de graviola ou do chá de catingueira não pode conter informações sobre propriedades curativas. Segundo a Portaria n º 519, de 26 de junho de 1998 (DOU de 29/06/98) da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde que aprova o Regulamento Técnico para fixação de identidade e qualidade de "Chás - Plantas Destinadas à Preparação de Infusões ou Decocções": "Não será permitida qualquer informação que atribua indicação medicamentosa e/ou terapêutica, de forma direta ou indireta." Em 28 de dezembro de 2010, a ANVISA divulgou o Informe Técnico nº 45 contendo esclarecimentos sobre a regulamentação de chás. Segundo ele, O chá é um alimento, por isso, não são permitidas alegações terapêuticas ou medicamentosas no rótulo deste produto.

Chá de graviola cura o câncer?

A graviola ou Annona muricata, L é uma dicotiledônea da família Anonaceae. É conhecida em espanhol como aguanábano, em inglês como soursop e é corossolier em francês. Agora, ao que interessa começando com uma notícia pouco animadora: "Se um dia você ouvir falar que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério. O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem patologias que, em comum, têm apenas a célula maligna." É o que diz o médico Dráuzio Varela no artigo A cura do câncer publicado na Folha de São Paulo do dia 26 de junho de 2004 (Caderno Ilustrada, página E12). A mensagem, que circula desde março de 2003, começa com uma pessoa se dizendo conselheiro da CIESP-Zona Norte e logo surgem as perguntas: o quê? de onde? CIESP é a sigla de Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, mas essa resposta traz outra pergunta: que autoridade tem um conselheiro da CIESP para garantir os propalados efeitos milagrosos da graviola ou da jurubeba? Essa eminente autoridade não se identifica nem assina a mensagem. É como se bastasse um suposto cargo de entidade paulista, cargo esse ocupado por pessoa não identificada, para assegurar os efeitos milagrosos da hortelã da folha miúda. Ou da graviola. Tanto faz. Como se não bastasse o anonimato do contador da história, ele também não menciona o nome do nosso diretor nem tampouco o nome da mulher dele - do diretor - que viveu essa inédita experiência. Também não existe nenhuma informação confiável a partir da qual se possa conferir a existência das pessoas (quase :-) mencionadas. Esse é o típico boato: não sei quem falou que não sei quem, mulher de não sei quem, viveu, em um lugar indeterminado e não sabido, uma experiência inédita: não sei se pesquisando na Internet, mas a noticia estava num site ou revista alemã/ americana (?) e intitulava-se CANCER "MAGIC BULLET" DISCOVERED (chi, agora me lembro: era em inglês :}... Que história mais mal contada... Antes de continuar: pode até ser que a graviola sirva de remédio para alguma coisa, mas bastaria esse conjunto de indeterminações para comprometer a validade da informação fornecida. O fato é que, à primeira vista, a mensagem parece um spam de propaganda de produtos derivados da graviola, mas nenhum dos links nela contidos remete a sítios de venda de medicamentos, chás, mezinhas ou coisas equivalentes. Um dos links remete para o ACAM - American College for Advancement in Medicine. O ACAM afirma em uma de suas páginas: ACAM DOES NOT PROVIDE MEDICAL ADVICE TO THE PUBLIC Ou seja, a entidade não provê aconselhamento para o público e destina-se, exclusivamente, à classe médica. E nada menciona sobre soursop. E os outros links? www.aaem.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola. www.icimed.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola. www.meridianvalleylab.com - Meridian Valley Laboratory (última atualização em 26 de abril de 2000): nenhuma referência a soursop ou graviola. www.tahoma-clinic.com - Tahoma Clinic and Dispensary: nenhuma referência a soursop ou graviola. Chama a atenção a grafia da palavra Intergrative. Ao pesquisar no Google a expressão cancer graviola OR soursop OR corossolier (opção 'todos os idiomas'), retornam mais de 1.400 resultados. Dos 40 primeiros, 2 páginas não puderam ser localizadas e 37 links remetem a saites que vendem extrato de graviola, cápsulas de graviola ou coisa semelhante. Há páginas mencionando a graviola como árvore originada das profundezas das florestas tropicais da Amazônia. A Amazônia também é 'explorada' nesse sentido... Em muitas das páginas, a graviola é indicada para hipertensão, disenteria, artrite, gripe, malária, nevralgias, reumatismo, febre, náuseas, úlcera. E câncer. Uma delas pertence a empresa de serviços de limpeza e logo vem a pergunta: qual a autoridade ou competência de empresa de serviços de limpeza para apregoar virtudes de medicamentos? No artigo Graviola - A cura da hora o Instituto Day Care informa: ... não há formulação oficial aprovada pelo Ministério da Saúde, indicação formal reconhecida pela medicina oficial nem consenso entre especialistas de que o uso da graviola ou de qualquer um de seus derivados, até o momento, seja benéfico para pacientes com câncer. Afinal de contas, chá de graviola cura ou não cura o câncer? Para saber a resposta correta, converse com o seu médico. Veja o que ele diz sobre isso e também sobre outras lendas semelhantes que circulam pela Internet. Ele vai dar a orientação adequada. Enquanto isso, não acredite em curas milagrosas ou algo que se apresenta como 10.000 vezes mais forte do que tratamento convencional. Considere, ainda, que a embalagem do chá de graviola ou do chá de catingueira não pode conter informações sobre propriedades curativas. Segundo a Portaria n º 519, de 26 de junho de 1998 (DOU de 29/06/98) da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde que aprova o Regulamento Técnico para fixação de identidade e qualidade de "Chás - Plantas Destinadas à Preparação de Infusões ou Decocções": "Não será permitida qualquer informação que atribua indicação medicamentosa e/ou terapêutica, de forma direta ou indireta." Em 28 de dezembro de 2010, a ANVISA divulgou o Informe Técnico nº 45 contendo esclarecimentos sobre a regulamentação de chás. Segundo ele, O chá é um alimento, por isso, não são permitidas alegações terapêuticas ou medicamentosas no rótulo deste produto.