quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Associação Americana de Pediatria reforça os benefícios da circuncisão em bebês

Órgão, porém, deixa claro que não são todas as crianças que precisam se submeter ao procedimento e que a decisão final cabe aos pais
A Associação Americana de Pediatria (AAP) publicou na segunda-feira (27) um novo posicionamento sobre a circuncisão em bebês. A instituição reuniu as mais recentes pesquisas sobre o assunto e chegou à conclusão que os benefícios de uma circuncisão em meninos recém-nascidos podem superar os riscos do procedimento. Entre as vantagens estaria o menor risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis como sífilis e herpes genital, além de câncer de pênis. No entanto, a AAP deixou claro que esses benefícios não são relevantes o suficiente para que a circuncisão seja recomendada para todas as crianças, e que a decisão de realizar o procedimento cabe, em última instância, aos pais. Mas o que é circuncisão? A circuncisão nada mais é do que uma intervenção no prepúcio, a pelinha que reveste o pênis e fica sobre a glande. Isso se torna um problema – a fimose - quando a abertura no prepúcio é muito estreita e dificulta ou impossibilita a passagem da glande. Entre as razões médicas que podem levar à cirurgia estão episódios repetidos de infecção na glande, anel prepucial estreito (que não permite a exposição da glande), ou no caso de essa pele ser muito grande. Nesses casos, o procedimento pode ser realizado após a criança completar 6 meses. LEIA MAIS: 15 teorias que você vai ouvir sobre a saúde do seu filho De acordo com Wagner Marujo, cirurgião pediatra e diretor do Hospital Infantil Sabará, no Brasil, não existe uma diretriz específica sobre esse assunto. “Com exceção dos procedimentos ligados a algumas religiões ou questões subjetivas como a estética, defendo que a circuncisão só seja indicada por razões médicas (como no caso de fimose)”. Ele defende que as evidências científicas dos benefícios da circuncisão não seriam fortes o suficiente para justificar o risco, ainda que pequeno, da anestesia e do próprio procedimento. “A diminuição da probabilidade de câncer de pênis ou de doenças sexualmente transmissíveis provavelmente se aplica a certos grupos de risco, o que não parece justificar a indicação indiscriminada da cirurgia”, afirma. LEIA MAIS: Atenção com a fimose Já Nilzete Bresolin, presidente do Departamento de Nefrologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), considera o tema polêmico, uma vez que envolve também questões religiosas. “Em termos nefrológicos, o procedimento é recomendado apenas quando a criança tem infecção urinária repetidas vezes, porque há fortes evidências de que a circuncisão diminui o problema.” Se você decidiu submeter o seu filho, seja por motivos pessoais ou indicação médica, saiba que quanto antes a circuncisão for feita, melhor é a recuperação. Segundo Marujo, em alguns casos a glande pode ficar bastante inchada, e a recuperação pode levar até duas semanas. “Entretanto, os banhos – com água morna e sabonete - e os cuidados locais - que podem incluir pomadas lubrificantes e antiinflamatórias - são suficientes para garantir uma recuperação tranquila e sem dor”, explica.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Deixar o filho engordar pode virar caso de polícia

Criança gordinha, além de não ser sinônimo de criança saudável, agora pode ser caso de polícia. A obesidade infantil é tratada como doença e nas últimas décadas houve aumento significativo dos casos de crianças gordinhas e sedentárias, sinais da má alimentação e pouca atividade física. Os protetores dos pequenos são os maiores culpados por isso, pois eles são os responsáveis pelo cuidado do filho. Não é à toa que algumas discussões sobre o tema viraram caso de polícia. Um pai separado da filha registrou Boletim de Ocorrência em Londrina (PR) contra a ex-esposa, conforme citou o jornal Folha de S. Paulo.Motivo: a filha dele tem 6 anos e pesa mais de 50kg.
O pai aponta a ex-mulher como culpada pela alimentação inadequada da filha, frisando que a menina terá sérios problemas de saúde e de relacionamento na infância. Ele usou como argumento um documento de uma nutricionista indicando sobrepeso da criança e destacando qual deveria ser o peso ideal da menina. Segundo o pai da criança, cujo nome não foi revelado, a cada visita à filha ele notava que a menina estava mais gordinha, motivando-o a fazer o B.O contra a ex-mulher e levando o caso ao Conselho Tutelar. A mãe da menina não foi ouvida oficialmente. Nos Estados Unidos, os pais podem até perder a guarda do filho caso seja comprovado que houve negligência na alimentação do filho gordinho. Uma mãe no estado norte americano de Ohio perdeu a guarda do filho que estava pesando 90 kg com 8 anos de idade.

Algumas crianças deixam as fraldas mais cedo que outras. Algumas deixam as fraldas logo que entram na creche/escola. E outras parecem que não vão deixar nunca as fraldas. É preciso muita paciência.

O treino ao penico ou vaso sanitário depende do amadurecimento dos músculos responsáveis pelo controle do ato de urinar e defecar, que são os esfíncteres. Este amadurecimento se dá por volta dos dois anos de idade e adquire a plenitude por volta dos três anos, assemelhando-se ao estado de amadurecimento dos adultos. Os pais devem ficar atentos, pois a criança sinaliza quando começa a se sentir incomodada por estar molhada ou com fezes, ou seja, está pronta para iniciar o treino. Geralmente, o controle das fezes é mais bem sucedido e mais fácil que o da urina, pois pelo fato de a criança fazer menos vezes ou uma vez por dia, acontece quase sempre no mesmo horário. Além do quê, é difícil ocorrer à noite, durante o sono e mesmo com o corpo em estado de relaxamento. É um processo que exige muita paciência e calma por parte dos pais, pois depende também de que a criança reconheça a vontade de evacuar ou de urinar, saiba se expressar adequadamente, para que possa ir ao lugar conveniente. Para isto, já deve ter sido providenciado o penico ou assento sanitário infantil. Seria interessante, inclusive, que a própria criança escolhesse o seu ¨troninho¨, para que houvesse um estímulo a mais para iniciar o treino. Ele deve ser confortável e que possibilite o apoio dos pés no chão. Mesmo assim, muitas vezes pode acontecer de não dar tempo. Os pais devem respeitar as dificuldades infantis, o seu próprio ritmo de aprendizagem, sem críticas, pois ela já se sente frustrada por não corresponder ao que esperam dela, bem como, ao que ela também espera de si mesma. Durante o dia, a pessoa que está cuidando da criança, pode perguntar-lhe se não está com vontade de ir ao banheiro, pois ela pode estar tão absorta que nem se lembre ou por não querer interromper o que está fazendo. À noite, antes de colocá-la para dormir, leve-a para fazer xixi e não ofereça muito líquido. De qualquer forma, de dia ou de noite, os ¨acidentes¨ acontecem, são comuns e as crianças não têm culpa, portanto, não devem ser castigadas jamais. É importante destacar que o controle esfincteriano não é inato, depende de aprendizagem, do amadurecimento do sistema nervoso e do condicionamento, que se dá devido à repetição dos comportamentos durante o treino. Não se pode esquecer de que a criança viveu em fralda suja por muito tempo antes desse procedimento ser iniciado e que devia às pessoas cuidadoras o fato de ficar limpa e seca. Para facilitar o sucesso infantil, os pais devem aguardar o momento certo, que é quando ela começa a ficar incomodada, estimulando-a a se desenvolver, sem pressão. Eles têm que ter a sensibilidade de perceber que a criança está pronta para aprender e não impor o procedimento, pois poderá levá-la a atitudes de rebeldia. Isto não significa que devam ser permissivos, o que atrapalharia o aprendizado. O controle dos esfíncteres têm relação com o domínio do próprio corpo e com o controle das emoções, por isso é tão importante. A criança aprende que não pode mais evacuar ou urinar onde e quando sentir vontade. Deverá controlar suas necessidades até chegar ao local correto. Os pais podem se valer de brincadeiras, momentos descontraídos para ajudar seu filho a não se sentir pressionado e compreender que o controle do próprio corpo é uma conquista valiosíssima, pois está deixando de ser bebê, vai cuidar da higiene e da limpeza e evoluir cada vez mais. É por este motivo que muitas escolas só aceitam crianças a partir de três anos, pois além de ela ter aumentado significativamente seu vocabulário, podendo se expressar melhor, também já deve ter deixado o uso da fralda e estar apta para fazer uso do banheiro para fazer suas necessidades fisiológicas. De qualquer maneira, se a criança estiver em condições físicas saudáveis e emocionalmente equilibrada, aprenderá o controle dos esfíncteres naturalmente, sem grandes transtornos

Algumas crianças deixam as fraldas mais cedo que outras. Algumas deixam as fraldas logo que entram na creche/escola. E outras parecem que não vão deixar nunca as fraldas. É preciso muita paciência.

O treino ao penico ou vaso sanitário depende do amadurecimento dos músculos responsáveis pelo controle do ato de urinar e defecar, que são os esfíncteres. Este amadurecimento se dá por volta dos dois anos de idade e adquire a plenitude por volta dos três anos, assemelhando-se ao estado de amadurecimento dos adultos. Os pais devem ficar atentos, pois a criança sinaliza quando começa a se sentir incomodada por estar molhada ou com fezes, ou seja, está pronta para iniciar o treino. Geralmente, o controle das fezes é mais bem sucedido e mais fácil que o da urina, pois pelo fato de a criança fazer menos vezes ou uma vez por dia, acontece quase sempre no mesmo horário. Além do quê, é difícil ocorrer à noite, durante o sono e mesmo com o corpo em estado de relaxamento. É um processo que exige muita paciência e calma por parte dos pais, pois depende também de que a criança reconheça a vontade de evacuar ou de urinar, saiba se expressar adequadamente, para que possa ir ao lugar conveniente. Para isto, já deve ter sido providenciado o penico ou assento sanitário infantil. Seria interessante, inclusive, que a própria criança escolhesse o seu ¨troninho¨, para que houvesse um estímulo a mais para iniciar o treino. Ele deve ser confortável e que possibilite o apoio dos pés no chão. Mesmo assim, muitas vezes pode acontecer de não dar tempo. Os pais devem respeitar as dificuldades infantis, o seu próprio ritmo de aprendizagem, sem críticas, pois ela já se sente frustrada por não corresponder ao que esperam dela, bem como, ao que ela também espera de si mesma. Durante o dia, a pessoa que está cuidando da criança, pode perguntar-lhe se não está com vontade de ir ao banheiro, pois ela pode estar tão absorta que nem se lembre ou por não querer interromper o que está fazendo. À noite, antes de colocá-la para dormir, leve-a para fazer xixi e não ofereça muito líquido. De qualquer forma, de dia ou de noite, os ¨acidentes¨ acontecem, são comuns e as crianças não têm culpa, portanto, não devem ser castigadas jamais. É importante destacar que o controle esfincteriano não é inato, depende de aprendizagem, do amadurecimento do sistema nervoso e do condicionamento, que se dá devido à repetição dos comportamentos durante o treino. Não se pode esquecer de que a criança viveu em fralda suja por muito tempo antes desse procedimento ser iniciado e que devia às pessoas cuidadoras o fato de ficar limpa e seca. Para facilitar o sucesso infantil, os pais devem aguardar o momento certo, que é quando ela começa a ficar incomodada, estimulando-a a se desenvolver, sem pressão. Eles têm que ter a sensibilidade de perceber que a criança está pronta para aprender e não impor o procedimento, pois poderá levá-la a atitudes de rebeldia. Isto não significa que devam ser permissivos, o que atrapalharia o aprendizado. O controle dos esfíncteres têm relação com o domínio do próprio corpo e com o controle das emoções, por isso é tão importante. A criança aprende que não pode mais evacuar ou urinar onde e quando sentir vontade. Deverá controlar suas necessidades até chegar ao local correto. Os pais podem se valer de brincadeiras, momentos descontraídos para ajudar seu filho a não se sentir pressionado e compreender que o controle do próprio corpo é uma conquista valiosíssima, pois está deixando de ser bebê, vai cuidar da higiene e da limpeza e evoluir cada vez mais. É por este motivo que muitas escolas só aceitam crianças a partir de três anos, pois além de ela ter aumentado significativamente seu vocabulário, podendo se expressar melhor, também já deve ter deixado o uso da fralda e estar apta para fazer uso do banheiro para fazer suas necessidades fisiológicas. De qualquer maneira, se a criança estiver em condições físicas saudáveis e emocionalmente equilibrada, aprenderá o controle dos esfíncteres naturalmente, sem grandes transtornos

Deixar o filho engordar pode virar caso de polícia

Criança gordinha, além de não ser sinônimo de criança saudável, agora pode ser caso de polícia. A obesidade infantil é tratada como doença e nas últimas décadas houve aumento significativo dos casos de crianças gordinhas e sedentárias, sinais da má alimentação e pouca atividade física. Os protetores dos pequenos são os maiores culpados por isso, pois eles são os responsáveis pelo cuidado do filho. Não é à toa que algumas discussões sobre o tema viraram caso de polícia. Um pai separado da filha registrou Boletim de Ocorrência em Londrina (PR) contra a ex-esposa, conforme citou o jornal Folha de S. Paulo.Motivo: a filha dele tem 6 anos e pesa mais de 50kg.
O pai aponta a ex-mulher como culpada pela alimentação inadequada da filha, frisando que a menina terá sérios problemas de saúde e de relacionamento na infância. Ele usou como argumento um documento de uma nutricionista indicando sobrepeso da criança e destacando qual deveria ser o peso ideal da menina. Segundo o pai da criança, cujo nome não foi revelado, a cada visita à filha ele notava que a menina estava mais gordinha, motivando-o a fazer o B.O contra a ex-mulher e levando o caso ao Conselho Tutelar. A mãe da menina não foi ouvida oficialmente. Nos Estados Unidos, os pais podem até perder a guarda do filho caso seja comprovado que houve negligência na alimentação do filho gordinho. Uma mãe no estado norte americano de Ohio perdeu a guarda do filho que estava pesando 90 kg com 8 anos de idade.